sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pensamentos

..."O mundo não se calou, algumas pessoas que perderam a capacidade de ouvi-lo!!"...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Nova Biologia

Pode parecer estranho, mas se quisermos entender nossas células, teremos primeiro que mudar alguns conceitos formados pela primeira síntese biológica, ocorrida na metade do século XX, os principais são:

- O genoma é sempre uma biblioteca organizada de genes.

-Os genes geralmente possuem funções únicas, as quais foram adaptadas pela seleção natural.

-As espécies são ajustadas ao meio ambiente devido a uma eficiente adaptação dos seus processos bioquímicos.

-As unidades evolutivas são as espécies, e os organismos, os órgãos, as células e as moléculas, são características das espécies.

Pela biologia convencional, os "mecanismos" físicos que controlam a bioquímica celular se baseiam na mecânica newtoniana, a qual enfatiza os átomos e as moléculas. Já a nova biologia considera que os mecanismos da célula são controlados pela mecânica quântica. Ela se concentra nos campos energéticos integrados e interdependentes.

Para a mecânica quântica, as forças em movimento nos campos energéticos são os fatores fundamentais que modelam a matéria. Os pesquisadores também reconhecem que as moléculas do corpo são influenciadas por freqüências de energia vibracional, de forma que a luz, o som e outras energias eletromagnéticas influenciam profundamente as funções celulares.

Os biólogos convencionais ainda consideram que o núcleo (o compartimento interno da célula que contém os genes) "controla" a vida, uma idéia que enfatiza os genes como o fator primário desse controle. Já a nova biologia conclui que a membrana celular é a estrutura que primariamente "controla" o comportamento e a genética de um organismo.

A membrana contém os interruptores moleculares que regulam as funções de uma célula em resposta a sinais do ambiente. Um interruptor de membrana é análogo a um interruptor de luz quando liga ou desliga uma função celular, ou a leitura de um gene - mas ele é, de fato, ativado por um sinal do ambiente. A nova biologia enfatiza o ambiente como o controle primordial na biologia.

Os pesquisadores sabem que os genes não controlam a vida, mas a maior parte da mídia ainda informa o contrário. As pessoas atribuem inicialmente suas deficiências e doenças a disfunções genéticas. As crenças sobre os genes levam-nas a se ver como "vítimas" da hereditariedade...

Vem mais nos próximos posts, assim que as provas terminarem!!!




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vale a PENA viver!!!

Vale a PENA viver!!!
...Esta simples afirmativa, que nos passa despercebidos, trás consigo um significado inesperado. Vejamos:
Pena, sinônimo de castigo, sugere que essa vida seja um castigo!!!
O cumprimento de uma pena, mas espere ai, que pena? Quais erros cometemos para sermos merecedores de tal pena?
Tratar a vida, como castigo, ou uma pena a cumprir..
O que se esperar de uma filosofia, que parta deste pressuposto? ....
A meu ver, uma filosofia estéril, resignada, cansada e lastimosa... Não sei não...

Vida e não morte

"Pensar que lutamos contra a morte, é a meu ver, o erro dos erros. Lutamos diariamente contra a vida, pois ela sim é capaz de nos combater! E é este incansável embate, que faz a vida existir e se mostrar exuberante!!!!"...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

deus, Um Delírio...de Richard Dawkins, biólogo.


Alguns trechos do prefácio deste Excelente livro.
"Eu não sabia que podia.
Suspeito — quer dizer, tenho certeza — que há muita gente
por aí que foi criada dentro de uma ou outra religião e ou está
infeliz com ela, ou não acredita nela, ou está preocupada com tudo
de mau que tem sido feito em seu nome; pessoas que sentem um
vago desejo de abandonar a religião de seus pais e que gostariam
de poder fazê-lo, mas simplesmente não percebem que deixar a
religião é uma opção. Se você for uma delas, este livro é para você.
Sua intenção é conscientizar — conscientizar para o fato de que
ser ateu é uma aspiração realista, e uma aspiração corajosa e es-
plêndida. É possível ser um ateu feliz, equilibrado, ético e intelec-
tualmente realizado."
......
.....
"Imagine, junto com John Lennon, um mundo sem religião.
Imagine o mundo sem ataques suicidas, sem o 11/9, sem o 7/7
londrino, sem as Cruzadas, sem caça às bruxas, sem a Conspira-
ção da Pólvora, sem a partição da Índia, sem as guerras entre is-
raelenses e palestinos, sem massacres sérvios/croatas/muçulma-
nos, sem a perseguição de judeus como “assassinos de Cristo”, sem
os “problemas” da Irlanda do Norte, sem “assassinatos em nome
da honra”, sem evangélicos televisivos de terno brilhante e cabelo
bufante tirando dinheiro dos ingênuos (“Deus quer que você doe
até doer”). Imagine o mundo sem o Talibã para explodir estátuas
antigas, sem decapitações públicas de blasfemos, sem o açoite da
pele feminina pelo crime de ter se mostrado em um centímetro.
Aliás, meu colega Desmond Morris me informa que a magnífica
canção de John Lennon às vezes é executada nos Estados Unidos
com a frase “and no religion too” expurgada. Uma versão chegou
à afronta de trocá-la por “and one religion too”."
.....
....
"Não há nada de que se desculpar por ser ateu. Pelo contrário, é
uma coisa da qual se deve ter orgulho, encarando o horizonte de
cabeça erguida, já que o ateísmo quase sempre indica uma inde-
pendência de pensamento saudável e, mesmo, uma mente sau-
dável. Existem muitos que sabem, no fundo do coração, que são
ateus, mas não se atrevem a admitir isso para suas famílias e, em
alguns casos, nem para si mesmos. Isso acontece, em parte, por-
que a própria palavra “ateu” freqüentemente é usada como um
rótulo terrível e assustador."
"Quanto a ser ou não um sintoma de transtorno psiquiátrico, tendo a
concordar com Robert M. Pirsig, autor de Zen e a arte da manu-
tenção de motocicletas: “Quando uma pessoa sofre de um delírio,
isso se chama insanidade. Quando muitas pessoas sofrem de um
delírio, isso se chama Religião”.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sonhador

"É a possiblidade que me faz continuar e não a certeza. Uma espécie de aposta da minha parte. Embora me possam chamar de sonhador, louco ou coisa assim, acredito que tudo é possível"...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Metabolismo Primordial

No post anterior procurei enfatizar o estudo da vida ao nível molecular (Bioquímica), mostrei também que as grandes variações observadas nos seres vivos têm origem então, não na sua constituição, mas sim na enorme maneira com as quais os monômeros podem se combinar, e por fim como esses “constituintes” celulares foram surgindo.

Porém, o surgimento dessas moléculas orgânicas, por si só, não explica a origem da vida, como essas moléculas se “organizaram” para chegar ao nível de complexidade das células atuais, capazes de reproduzirem-se, extrair energia dos nutrientes para realizar varias funções, e poder responder ativamente a mudanças no ambiente?

No dia 7 de março de 1953, no laboratório Cavendish, na Inglaterra, Francis Crick e James Watson concluíram que a molécula do DNA tem a estrutura de uma dupla hélice, essa forma permitia o armazenamento da informação genética em uma linguagem, o ”alfabeto molecular”, onde quatro bases (nucleotídeos) exerciam o papel das letras em um alfabeto tradicional. Além disso, a informação era armazenada em duas longas cadeias, cada uma complementar a outra, esse arranjo sugeria um mecanismo para reprodução: as duas fitas da dupla hélice do DNA se separavam, e novas bases (nucleotídeos), se alinhavam ao longo das fitas separadas e as complementavam. Agora existem duas duplas hélices em vez de uma, cada uma delas uma cópia da original.

Este elegante modelo de armazenagem de informação genética, que é utilizado pelas células atuais e sua posterior reprodução, são bastante sofisticadas para terem surgido nas “primeiras células”. Vejamos: A replicação do DNA não pode ocorrer sem a assistência de uma enorme quantidade de proteínas, que trabalham com uma coordenação tão exuberante, que fazem inveja a melhor orquestra sinfônica, e essa perfeita coordenação, depende da exata tradução, no tempo e no espaço, das informações contidas no DNA. Portanto, o mais provável, é que o DNA evoluiu de uma molécula percussora, em conjunto com a necessidade da célula de adquirir uma forma de armazenar sua informação genética e reproduzir-se mais eficientemente.

As atenções voltaram-se então para uma molécula mais “versátil”, que em minha opinião precedeu o DNA e as Proteínas, o RNA. Esta molécula também é constituída de bases (nucleotídeos), que pode assumir a forma de uma dupla hélice que se assemelha ao DNA ou de um filamento único dobrado, parecido com uma proteína. A sua capacidade de armazenar informação genética já era conhecida, mas foi no inicio dos anos 80 que as moleculas de RNA mostraram suas semelhanças com as proteínas, com a descoberta das ribozimas, substancias parecidas com enzimas (catalisavam reações) e eram constituídas de RNA. Parecia que a vida tinha se originado na forma de RNA.

Nenhuma lei da Física precisa ser violada para que ocorra a formação espontânea de RNA, mas as chances contra ela são imensas. Aparentemente, a natureza inanimada tem uma tendência a formação de moléculas compostas de um número menor, e não maior, de átomos de carbono, não exibindo assim nenhuma parcialidade para a criação de nucleotídeos( que possuem vários átomos de Carbono) necessários para a vida como conhecemos. Mas a Natureza inanimada nos fornece uma variedade de misturas de pequenas moléculas com as quais trabalhar.

Usando definições termodinâmicas, podemos considerar viva uma região que decresce em entropia por meio de ciclos movidos por um fluxo de energia. Como exige a segunda lei da termodinâmica, o Universo se move em uma direção na qual a entropia aumenta. Porém, em uma área limitada a entropia pode diminuir, desde que um aumento maior ocorra fora da área limitada. Quando células crescem e se multiplicam, converte energia química ou radiação em calor, a liberação de calor aumenta a entropia fora da área limitada, compensando a diminuição da entropia na área limitada.

Uma fonte de energia é necessária para promover o processo de organização. Os microorganismos ainda usam minerais em vez de matéria orgânica ou oxigênio, indicando que esse tipo de transformação, que envolve a transferência de elétrons de uma substancia rica em elétrons, para uma substancia pobre em elétrons, com liberação de calor para o meio. Pode ter sido a primeira alternativa para obtenção de energia necessária a organização da vida. Esse tipo de transformação necessita de um mecanismo para acoplar a liberação de energia ao processo de organização que define e sustenta a vida. O acoplamento é obtido quando reações compartilham um intermediário comum e o processo é acelerado por um catalisador.

Uma rede de compostos químicos deve então ser formada, aumentando a complexidade, para possibilitar a adaptação e a evolução. Imagine, por exemplo, que a reação de transferência de elétrons de um mineral, promova a conversão de um composto orgânico A, em outra B(chamada de reação propulsora), dentro de uma área limitada. Se B se reconverter em A, ou escapar da área limitada, nós não estaríamos no caminho que leva a maior organização. Porém, se um caminho químico transforma B em C, que é convertido em D, que é reconvertido em A. Então os passos neste ciclo seriam favoráveis a uma operação continua porque reabasteceria a disponibilidade de A, permitindo a utilização continua da liberação de energia da reação de transferência de elétrons do mineral. Provavelmente essa rota primordial irá ganhar complexidade, e adquirir varias ramificações, exemplos de rotas metabólicas cíclicas são encontrados em todas as células atuais.

Por fim, essa rede deve crescer e se reproduzir. A difusão de materiais da rede para fora da área limitada é favorecida pela entropia e ocorrerá em certo grau, se estes processos ultrapassarem a taxa com que a rede ganha material, então ela será extinta. O esgotamento do combustível externo teria o mesmo efeito. Um sistema de reprodução precisa se desenvolver. Se a rede estiver abrigada dentro de uma membrana de lipídios (como as atuais) então forças físicas poderão dividi-la após ter crescido o bastante. Assim que unidades independentes forem estabelecidas, elas podem se desenvolver de formas diferentes e competir umas com as outras por matérias-primas; Acabamos de ver a transição da vida que emerge de uma matéria não viva, pela ação de uma fonte disponível de energia, para a vida que se adapta ao seu ambiente segundo a evolução darwiniana.

Esses sistemas descritos acima, que são denominados de “metabolismo primordial”, ou seja, eles não possuem um mecanismo para hereditariedade. Em outras palavras, eles não contem uma molécula ou estrutura óbvia que permite que a informação seja armazenada (sua hereditariedade) para ser duplicada e transmitida aos descendentes. Mas uma coleção dispersa de pequenos itens guarda a mesma informação de uma lista que os descreve, chamada de genoma compositivo, a hereditariedade é armazenada em moléculas pequenas, que constituem o sistema, em vez de armazenadas numa lista, como o DNA ou RNA o faz.

terça-feira, 9 de junho de 2009

- Origem-

O estudo da vida no seu nível molecular

Como havia escrito no post Pensando na Vida, ainda não conseguimos distinguir o vivo do não - vivo. Talvez, assim como outros fenômenos complexos, a vida não possa ser definida de uma forma precisa. Entretanto um conjunto de critérios comuns aos sistemas vivos pode ser observado: a vida possui as propriedades de replicação, catálise e mutabilidade, ou seja, reproduzir-se, extrair energia dos nutrientes para realizar varias funções, e poder responder ativamente a mudanças no ambiente.
A bioquímica, sendo o estudo da vida no seu nível molecular, faz a ligação entre a química (estudo das estruturas e interações de átomos e moléculas) com a biologia (estudo das estruturas e interações de células e organismos). Uma vez que os seres vivos são compostos de moléculas inanimadas, a vida, no seu nível básico, é um fenômeno bioquímico. Por exemplo, a informação genética é codificada e expressa de uma maneira quase idêntica em todas as formas de vida. Além disso, a série de reações bioquímicas, conhecidas como rotas metabólicas, assim como as estruturas das enzimas que as catalisam,são quase idênticas entre um organismo e outro. Isso sugere fortemente que todas as formas conhecidas de vida descendam de um ancestral primitivo, no qual essas características bioquímicas se desenvolveram.
Os seres vivos são bastante complexos. Poderíamos supor então que seria uma tarefa muito difícil obter-se uma compreensão bioquímica coerente de um determinado organismo. Entretanto este não é o caso. Os seres vivos têm uma regularidade básica que deriva do fato de serem construídos de uma maneira hierárquica. Ou seja, organismos são organizações de órgãos, os quais são constituídos de tecidos, que consistem de células compostas de organelas subcelulares. Neste ponto da nossa origem hierárquica, entramos no campo da bioquímica, uma vez que as organelas consistem de macromoléculas- proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos- todas essas macromoléculas são constituídas de unidades monoméricas unidas, que ocupam o nível mais baixo de nossa hierarquia estrutural. Proteínas são polímeros de aminoácidos, ácidos nucléicos de nucleotídeos e os polissacarídeos de carboidratos.


Existem relativamente poucas espécies de monômeros que ocorrem nas macromoléculas. As grandes variações observadas nos seres vivos têm origem então, não na sua constituição, mas sim na enorme maneira com as quais os monômeros podem se combinar. A síntese de monômeros, como descrita para Ribose, Glicose, Adenina e um aminoácido, a partir de água, metano, e amoníaco, substancias existentes na Terra primitiva e energia (proveniente de descargas elétricas) indicam que o aparecimento de quantidades significantes de compostos orgânicos na superfície terrestre não foi nenhum “milagre”. Não por acaso, esses compostos participam da composição básica das moléculas biológicas, eles provavelmente foram os compostos orgânicos mais comuns nos tempos pré-bióticos.

sábado, 23 de maio de 2009

gene(sis)

A gente já mente no gene
A mente do gene da gente
Faça suas orações
Uma vez por dia
Depois mande a consciência
Junto com os lençóis
Pra lavanderia

Tom Zé

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Evoluindo...

Até então, a seleção natural atuou sobre os genes de todos os organismos “vivos”....

adaptando-os, evoluindo-os, ou seja, tornando-os mais complexos...Até o surgimento de nossa consciência a evolução se manifestou sob influencia de “informações físico e químicas”, temos o homem como o primeiro a enfrentar a seleção natural atuando com outro tipo de informação, a PROPRIA consciência. Como sempre, a evolução “preparou o terreno” (nosso corpo, capaz de adquirir consciência), o próprio corpo humano (ou genes humanos) passaram pelo processo de evolução, e ainda passam, porém o que quero mostrar, é que a consciência, o EU, também esta passando pela seleção natural, uma evolução mais veloz, e eu diria, até mais eficiente, pois suas principais “armas” são justamente as principais características do ser humano...Medo e Preguiça...

esses “sentimentos” impedem a busca de uma nova consciência, um novo paradigma, um novo homem!!!!...continua..


"Porque o medo é o sentimento hereditário e fundamental do homem; pelo medo, tudo se explica, o pecado original e a virtude original. Do medo também nasceu a minha virtude, que se chama: Ciência.

O medo, precisamente, dos animais, é esse que a mais tempo se incutiu no homem e inclui o medo do animal que ele esconde em si mesmo e teme, o animal interior!"Assim Falou Zaratustra, Quarta Parte, Da Ciência, Friederich W. Nietzsche.


"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida."Carl Sagan


ao som de The Beatles Abbey Road




sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pensamentos


......"Quem eu sou? Sou a dualidade, um instante onda, outro partícula"....

...."Tenho medo da inércia nos tornar inertes".....


..."Este, agora , é o MEU caminho; onde esta o vosso?; assim respondia eu aos que me perguntavam "o caminho". Por que o caminho, não existe!!"... Assim Falou Zaratustra, Terceira Parte, Do espírito de gravidade, Friederich W. Nietzsche.

....Ao som de Ella Fitzgerald....